Saúde da mulher

Cuidar da saúde da mulher não significa apenas procurar um médico quando sentir alguma dor ou desconforto. É preciso mais do que isso. Para cuidar de verdade do seu corpo e sentir-se bem para trabalhar, estudar e divertir-se é necessária uma dedicação em longo prazo.

Para ajudá-la, reunimos informações importantes sobre, por exemplo, a necessidade de realizar consultas periódicas, as doenças mais comuns e a melhor forma de preveni-las. Vamos começar? Boa leitura!

Como os exames atuam na saúde da mulher?

Normalmente, nosso corpo costuma dar sinais de que algo não está bem. No entanto, nem sempre isso acontece. Saiba que existem algumas doenças silenciosas. Muitas vezes, elas só se manifestam quando já estão em um estado avançado. E é por isso que o diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença.

Existem exames específicos que devem ser realizados de acordo com a fase de vida e a idade de cada mulher. Conheça a seguir quais são os mais importantes.

  • papanicolau: é indicado uma vez ao ano para prevenir o câncer de colo de útero;
  • mamografia: é indispensável que seja realizada a partir dos 30 anos, periodicamente, para detectar precocemente o câncer de mama e nódulos mamários;
  • hemograma: por meio dele é possível acompanhar os níveis de glicose, colesterol, triglicerídeos e doenças como diabetes, hipertensão e alterações da tireoide;
  • transvaginal: é usado para avaliar as condições dos ovários e verificar a presença de cistos, endometriose ou miomas;
  • testes de perfil hormonal: indicados após os 40 anos, para mulheres que estão entrando no período da menopausa.

Segundo os médicos ginecologistas, a recomendação é fazer uma visita ao seu especialista, pelo menos, uma vez ao ano. Mesmo que, aparentemente, esteja tudo bem com você.

Quais são as doenças mais comuns?

Além das doenças como câncer de mama e colo de útero, existem as complicações mais frequentes e menos graves. Mas que também exigem atenção para não evoluírem. Confira quais são elas.

Infecção urinária

A infecção urinária acomete as mulheres com muito mais frequência dos que os homens. Isso se deve ao formato da uretra ser mais curta e mais próxima do ânus. As bactérias intestinais, normalmente, são as maiores causadoras da infecção urinária.

Entre os sintomas principais estão dor ao urinar, vontade frequente de ir ao banheiro e febre. Se não tratada, pode acometer os rins.

Candidíase

Causada por fungos, a candidíase é uma doença bastante comum nos consultórios ginecológicos. Os médicos costumam explicar que esses fungos fazem parte da flora vaginal, no entanto, quando a defesa do organismo está baixa, pode ocorrer uma infestação.

Ela se manifesta por meio de sintomas como coceira, corrimento de cor amarelado e cheiro forte, ardor ao urinar e dor nas relações sexuais. Não é considerada uma doença sexualmente transmissível.

Vaginose bacteriana

É um tipo de infecção vaginal causada por bactérias. Assim como a candidíase, a vaginose bacteriana também causa corrimento e não é considerada uma DST. No entanto, é possível ocorrer contágio pelo sexo.

Essa doença é a causa mais comum do corrimento genital. Ela se dá, principalmente, por um desequilíbrio da flora vaginal, provocando, assim, o aumento da concentração de bactérias. O odor forte é uma característica da vaginose, que é mais frequente em mulheres na idade reprodutiva.

HPV

O HPV ou Papiloma Vírus Humano é uma DST, ou seja, uma doença sexualmente transmissível. No entanto, existem mais de cem diferentes tipos desse vírus. Caracterizada por verrugas na pele e genitais, se não tratada, a doença pode originar o câncer de colo de útero.

Corrimento

O corrimento é perfeitamente normal nas mulheres quando com aspecto claro e sem cheiro. No entanto, quando a coloração for escura — marrom, cinza ou amarelada — e acompanhada de coceira e mau cheiro, a orientação é fazer uma consulta com o ginecologista para um diagnóstico mais seguro e preciso.

Gonorreia

A gonorreia faz parte do grupo de doenças sexualmente transmissíveis. Provocada por uma bactéria, os principais sintomas nas mulheres são dor ao urinar, corrimento amarelado, desconforto abdominal e sangramentos incomuns.

Clamídia

Assim como a gonorreia, a clamídia também faz parte das doenças sexualmente transmissíveis. É uma infecção bastante comum, causada por uma bactériaNormalmente, os sintomas são dor genital ao urinar e corrimento.

No entanto, em alguns casos, a doença é silenciosa, ou seja, não apresenta sintomas. O que é um problema, já que, se não tratada, a clamídia pode levar à infertilidade. Por isso, mais uma vez, chamamos atenção para a importância da realização de exames periódicos, principalmente, se você teve relações sexuais sem o uso de preservativo.

Tricomoníase

A contaminação se dá pelo contato sexual sem o uso de preservativos. Quem possui diversos parceiros e não costuma se proteger está mais propenso a esse tipo de infecção. Corrimento vaginal, coceira, sensação de queimação, dor durante o contato íntimo, vermelhidão e constante vontade de urinar são alguns dos sintomas típicos.

Além das doenças citadas acima, é importante buscar orientação médica sempre que apresentar cólicas fortes ou incomuns, irregularidades menstruais, disfunções sexuais, sangramentos atípicos e dor durante a relação sexual. Somente um especialista é capaz de fazer um diagnóstico correto e definir o melhor tratamento para cada caso.

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O que fazer para preveni-las?

Como você viu, existem inúmeras doenças, sexualmente transmissíveis ou não, que podem acarretar consequências graves se não diagnosticadas e tratadas a tempo. Diante disso, sem dúvida, prevenir-se é sempre a melhor opção.

Reunimos hábitos e cuidados simples que vão ajudá-la a manter o seu corpo saudável e protegido. Confira:

  • evite usar roupas apertadas durante longos períodos;
  • não use absorventes íntimos constantemente;
  • utilize o papel higiênico sempre da frente para trás;
  • não fique sem urinar durante muito tempo;
  • prefira calcinhas de algodão;
  • evite usar absorventes diários;
  • durma sem calcinha;
  • não compartilhe roupas íntimas;
  • não fique com biquínis molhados o dia todo;
  • use preservativo em todas as relações sexuais;
  • tome bastante água;
  • mantenha uma alimentação saudável.

Por fim, não deixe de fazer visitas periódicas ao ginecologista, assim como os exames preventivos. E, ao menor sintoma de que algo não está bem, procure um médico. Somente dessa forma, é possível ter saúde e disposição para desempenhar todas as atividades do dia a dia.

Mas os cuidados com a saúde da mulher não param por aqui, não! Tem mais informação no nosso blog. Confira agora as orientações de como fazer a correta higiene íntima. Você vai se surpreender com algumas dicas!

 

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